Este artículo indaga las reformas carcelarias que tuvieron lugar en Argentina y Chile en el período de entreguerras. Analiza el clima de ideas y las controversias en torno a la administración del castigo masculino y busca dar cuenta de las transformaciones en la estructura estatal en ambos países. En tal sentido, abordaremos dos problemáticas que si bien se distinguen analíticamente se encuentran estrechamente vinculadas. Por un lado, a partir de las herramientas de la historia comparada proponemos dilucidar las especificidades que adquirió la creación de agencias gubernamentales encargadas de las prisiones, así como el rol de los funcionarios en ambos países. Por otro lado, apoyándonos en las perspectivas de la historia transnacional, analizaremos las características que asumieron las ideas de la criminología positivista y los diferentes proyectos que llevaron adelante estos especialistas dentro del Estado.
Este artigo investiga as reformas penitenciárias ocorridas na Argentina e no Chile no período entre guerras. Analisa o clima de ideias e as controvérsias em torno da administração da punição masculina e procura dar conta das transformações na estrutura estatal em ambos os países. Nesse sentido, abordaremos dois problemas que, embora analiticamente distintos, estão intimamente ligados. Por um lado, recorrendo às ferramentas da história comparada propomos elucidar as especificidades adquiridas pela criação de agências governamentais responsáveis pelas prisões, bem como o papel dos funcionários em ambos os países. Por outro lado, apoiando-nos nas perspectivas da história transnacional, analisaremos as características que assumiram as ideias da criminologia positivista e os diferentes projetos que estes especialistas realizaram no interior do Estado.
This article investigates the prison reforms that took place in Argentina and Chile in the interwar period. It analyzes the climate of ideas and the controversies surrounding the administration of male punishment and seeks to account for the transformations in the state structure in both countries. In this sense, we will address two problems that, although analytically distinguished, are closely linked. On the one hand, using the tools of comparative history we propose to elucidate the specificities acquired by the creation of government agencies in charge of prisons, as well as the role of officials in both countries. On the other hand, relying on the perspectives of transnational history, we will analyze the characteristics that the ideas of positivist criminology assumed and the different projects that these specialists carried out within the State.