El artículo se ubica en el campo problemático entre educación y trabajo buscando caracterizar de manera específica la formación profesional —FP—. Para ello interesa analizar el lugar que ocupa este tipo de formación en las trayectorias laborales de los trabajadores. El texto parte de un estudio cualitativo —101 entrevistas entre directivos, profesores y alumnos— realizado en cuatro familias profesionales con alta demanda de formación en Argentina: electricidad, construcción, agroindustria y mecánica automotor. Se propone una mirada que permita recuperar el lugar que la FP ha tenido en diversas fases de los modelos de desarrollo económico colocando el énfasis sobre la formación profesional desde las instituciones educativas para problematizar desde allí diversas trayectorias identificadas que surgen de la intersección en estos campos. En términos teóricos el artículo busca tensionar aquellas interpretaciones que sobredimensionan las lógicas productivas sobre las educativas al momento de diseñar los contenidos de la FP.
This article is situated in the problematic field between education and work, seeking to specifically characterize vocational training (VT). To this end, it aims to analyze the place this type of training occupies in workers' career paths. The article is based on a qualitative study—101 interviews with managers, teachers, and students—conducted in four professional areas with high training demand in Argentina: electricity, construction, agribusiness, and automotive mechanics. It proposes a perspective that allows for the recovery of the place that VT has held in various phases of economic development models, placing emphasis on vocational training from educational institutions in order to problematize various identified trajectories that arise from the intersection of these fields. In theoretical terms, the article seeks to challenge interpretations that overemphasize productive logics over educational ones when designing VT content.
Este artigo situa-se no campo problemático entre educação e trabalho, buscando caracterizar especificamente a formação profissional (FP). Para tanto, objetiva analisar o lugar que esse tipo de formação ocupa nas trajetórias profissionais dos trabalhadores. O artigo baseia-se em um estudo qualitativo — 101 entrevistas com gestores, docentes e estudantes — realizado em quatro áreas profissionais com alta demanda por formação na Argentina: eletricidade, construção, agronegócio e mecânica automotiva. Propõe uma perspectiva que permita recuperar o lugar que a FP ocupou em diferentes fases dos modelos de desenvolvimento econômico, com ênfase na formação profissional a partir das instituições educacionais para problematizar diversas trajetórias identificadas que surgem da intersecção desses campos. Em termos teóricos, o artigo busca questionar interpretações que supervalorizam lógicas produtivas em detrimento das educacionais na elaboração de conteúdos de FP.
