En los últimos años, nuevas formas de gestión de la fuerza de trabajo implementaron sistemas de pagos por rendimiento como forma de individualización salarial. El objetivo principal del artículo es establecer el uso de sistemas de pagos por rendimiento en empresas multinacionales de Argentina y su asociación con diferentes características de la empresa y los sindicatos. Se realizó un análisis cuantitativo basado en encuestas realizadas en 2016 a filiales de las empresas antes mencionadas. Se elaboraron tablas de contingencia para testear la existencia y significación estadística de la asociación entre variables seleccionadas. Los resultados indican una asociación positiva significativa entre el sistema de pagos por rendimiento de individualización alta y las categorías: origen estadounidenses, sector servicios, tamaño mundial grande y pequeño, ingreso al país después del 2002, filiales controladas por casa matriz, ausencia de representación sindical, bajas tasas de afiliación sindical y política no negociadora con los sindicatos. Se concluye que, ante el avance de los sistemas de pagos por rendimiento individualizantes, los sindicatos se enfrentan al desafío de negociar las mejores condiciones de incorporación de estas estrategias en favor de sus trabajadores.
In recent years, new forms of workforce management have implemented performance-based pay systems as a form of wage individualization. The main objective of this article is to establish the use of performance-based pay systems in Argentine multinational companies and their association with different company and union characteristics. A quantitative analysis was conducted based on surveys conducted in 2016 among subsidiaries of the aforementioned companies. Contingency tables were developed to test the existence and statistical significance of the association between selected variables. The results indicate a significant positive association between the highly individualized performance-based pay system and the following categories: US origin, service sector, large and small global size, entry into the country after 2002, subsidiaries controlled by the parent company, lack of union representation, low union membership rates, and non-negotiation policies with unions. It is concluded that, given the advancement of individualized performance-based pay systems, unions face the challenge of negotiating the best conditions for the incorporation of these strategies for the benefit of their workers.
Nos últimos anos, novas formas de gestão da força de trabalho implementaram sistemas de remuneração baseados no desempenho como forma de individualização salarial. O principal objetivo deste artigo é estabelecer a utilização de sistemas de remuneração baseados no desempenho nas empresas multinacionais argentinas e a sua associação com diferentes características empresariais e sindicais. Foi conduzida uma análise quantitativa com base em inquéritos realizados em 2016 junto das subsidiárias das empresas mencionadas. Foram desenvolvidas tabelas de contingência para testar a existência e a significância estatística da associação entre as variáveis ??selecionadas. Os resultados indicam uma associação positiva significativa entre o sistema de remuneração baseado no desempenho altamente individualizado e as seguintes categorias: origem nos EUA, setor dos serviços, grande e pequena dimensão global, entrada no país após 2002, subsidiárias controladas pela sede, falta de representação sindical, baixas taxas de filiação sindical e políticas de não negociação com os sindicatos. Conclui-se que, face ao avanço dos sistemas de remuneração baseados no desempenho individualizado, os sindicatos enfrentam o desafio de negociar as melhores condições para a incorporação destas estratégias em benefício dos seus trabalhadores.