El artículo identifica cómo las tensiones entre los diferentes niveles de solidaridad laboral contribuyeron a moldear las posibilidades de acción colectiva en los sindicatos del sector automotriz y afines en Argentina. Profundiza el marco propuesto por Morgan y Pulignano de dos maneras. Primero, destaca la interrelación tanto de las complementariedades como de las tensiones entre las diferentes prácticas solidarias. Segundo, amplía la comprensión de cómo estas prácticas solidarias conectan el lugar de trabajo y la comunidad. La contribución se basa en el análisis temático de entrevistas con líderes, representantes y activistas sindicales que arrojan luz sobre las solidaridades producidas, así como sobre las tensiones y complementariedades entre ellas. Esto se contextualiza con el impacto de la crisis en el sector automotriz después de 2015, mostrando cómo el aumento de las vulnerabilidades de los trabajadores afectó las solidaridades emergentes. En general, el artículo demuestra la importancia de estas dinámicas para comprender la resiliencia y las limitaciones continuas de los sindicatos en Argentina y más allá.
The article identifies how tensions between different levels of worker solidarity helped shape the possibilities of collective action in automobile and related sector trade unions in Argentina. It advances the framework proposed by Morgan and Pulignano in two ways. First, it highlights the interrelation of both the complementarities and the tensions between different solidarity practices. Second, it extends the understanding of how these solidarity practices connect the workplace and community. The contribution is based on thematic analysis of interviews with trade union leaders, representatives and activists that shed light on solidarities produced, as well as tensions and complementarities between them. This is contextualised by the impact of crisis in the automobile sector after 2015, showing how increased worker vulnerabilities affected emergent solidarities. Overall, the article demonstrates the significance of these dynamics for understanding the continued resilience and limitations of trade unions in Argentina and beyond.
O artigo identifica como as tensões entre diferentes níveis de solidariedade dos trabalhadores ajudaram a moldar as possibilidades de ação coletiva nos sindicatos do setor automobilístico e de setores correlatos na Argentina. Ele avança a estrutura proposta por Morgan e Pulignano de duas maneiras. Primeiro, destaca a inter-relação das complementaridades e das tensões entre diferentes práticas de solidariedade. Segundo, amplia a compreensão de como essas práticas de solidariedade conectam o local de trabalho e a comunidade. A contribuição baseia-se na análise temática de entrevistas com líderes, representantes e ativistas sindicais que lançam luz sobre as solidariedades produzidas, bem como as tensões e complementaridades entre elas. Isso é contextualizado pelo impacto da crise no setor automobilístico após 2015, mostrando como o aumento das vulnerabilidades dos trabalhadores afetou as solidariedades emergentes. De modo geral, o artigo demonstra a importância dessas dinâmicas para a compreensão da resiliência e das limitações contínuas dos sindicatos na Argentina e em outros lugares.