El objetivo del presente artículo es analizar los procesos de movilización de Argentina en el marco de las reformas económicas y político institucionales que tuvieron lugar a partir del año 2015, con el cambio de gobierno. En esta dirección, se focaliza en el accionar de las centrales sindicales distinguiendo las tensiones entre cúpulas y bases y, también, el modo en que el sindicalismo tradicional articuló su accionar con otros actores sociales tales como los trabajadores desocupados e informales y el movimiento de mujeres. Los siguientes interrogantes guían la investigación: ¿En qué medida los cambios en la coyuntura económica y político institucional incidieron en las formas de organización y acción colectiva de los trabajadores?; ¿Qué tipos de estrategias configuraron las centrales sindicales y demás movimientos y actores sociales para enfrentar las políticas de austeridad del gobierno?; ¿Hasta qué punto los procesos de movilización recientes inciden en la configuración que asumen/asumirán las relaciones laborales?
The objective of this article is to analyze the mobilization processes in Argentina within the framework of the economic and political-institutional reforms that took place beginning in 2015, with the change of government. In this regard, it focuses on the actions of trade union federations, distinguishing the tensions between the leadership and the rank and file, as well as the way in which traditional unionism articulated its actions with other social actors, such as unemployed and informal workers and the women's movement. The following questions guide this research: To what extent did changes in the economic and political-institutional situation impact workers' forms of organization and collective action? What types of strategies did trade union federations and other movements and social actors adopt to confront the government's austerity policies? To what extent do recent mobilization processes impact the configuration that labor relations assume/will assume?
O objetivo deste artigo é analisar os processos de mobilização na Argentina no âmbito das reformas econômicas e político-institucionais ocorridas a partir de 2015, com a mudança de governo. Nesse sentido, concentra-se na atuação das centrais sindicais, distinguindo as tensões entre a direção e a base, bem como a forma como o sindicalismo tradicional articulou sua atuação com outros atores sociais, como os desempregados e os trabalhadores informais e o movimento de mulheres. As seguintes questões norteiam esta pesquisa: Em que medida as mudanças na conjuntura econômica e político-institucional impactaram as formas de organização e ação coletiva dos trabalhadores? Que tipos de estratégias as centrais sindicais e outros movimentos e atores sociais adotaram para enfrentar as políticas de austeridade do governo? Em que medida os processos recentes de mobilização impactam a configuração que as relações de trabalho assumem/assumirão?