Comprender la existencia social de las poblaciones trabajadoras extinguibles implica dar un paso para su dilucidación conceptual, a la vez que requiere elaborar una demostración plausible. Se trata aquí entonces, en forma de ensayo, de observar a la fuerza de trabajo como conjunto social colectivo, cuya modulación social obedece al contexto del sistema que coloca su centralidad biopolítica en la relación de poder entre capital y trabajo, fijada como condición excluyente para la percepción de un ingreso vital para la sobrevivencia. En este marco la fuerza de trabajo como sujeto subalterno, se deduce, no se excluye de la pulsión extintiva con que el capital se conduce hacia la biósfera planetaria como si fuera un recurso productivo infinitoy por lo tanto sustituible. En consecuencia si bien podría formularse, por hipótesis, dentro de su metabolismo la permanencia secular de un carácter extintivo general para toda la población trabajadora, es justamente en susextremos de enajenación y expulsión del ingreso donde se visualiza por la parte al conjunto extinguible. El texto comprende así dos secciones, la primera está orientada a brindar especificación al concepto y dimensionarlo a través de un muy sucinto recorrido por el proceso histórico de larga duración, tomando por cierto sólo aspectos icónicos, para pasar en su segunda parte a interrogar sobre la vigencia del concepto como instrumento de pensamiento crítico localmente en la contemporaneidad del siglo XXI.
Understanding the social existence of extinguishable working populations implies taking a step toward its conceptual elucidation, while also requiring the development of a plausible demonstration. Here, then, in the form of an essay, we examine the labor force as a collective social whole, whose social modulation obeys the context of the system that places its biopolitical centrality in the power relationship between capital and labor, established as an exclusive condition for the perception of a vital income for survival. Within this framework, the labor force as a subaltern subject, it follows, is not excluded from the extinctive drive with which capital drives itself toward the planetary biosphere as if it were an infinite and therefore replaceable productive resource. Consequently, while one could hypothesize that within its metabolism the secular permanence of a general extinguishing character for the entire working population, it is precisely in its extremes of alienation and expulsion from income where the extinguishable whole is partially visualized. The text thus comprises two sections. The first is aimed at providing specification to the concept and dimensioning it through a very succinct overview of the long-term historical process, taking into account only iconic aspects. In its second part, it questions the validity of the concept as an instrument of critical thinking locally in the contemporary 21st century.
Compreender a existência social de populações trabalhadoras extinguíveis implica dar um passo em direção à sua elucidação conceitual, exigindo também o desenvolvimento de uma demonstração plausível. Aqui, então, em forma de ensaio, examinamos a força de trabalho como um todo social coletivo, cuja modulação social obedece ao contexto do sistema que coloca sua centralidade biopolítica na relação de poder entre capital e trabalho, estabelecida como condição exclusiva para a percepção de uma renda vital para a sobrevivência. Nesse quadro, a força de trabalho como sujeito subalterno, segue-se, não está excluída da pulsão extintiva com a qual o capital se impulsiona em direção à biosfera planetária como se fosse um recurso produtivo infinito e, portanto, substituível. Consequentemente, embora se possa hipotetizar que, em seu metabolismo, se mantenha a permanência secular de um caráter geral extinguível para toda a população trabalhadora, é justamente em seus extremos de alienação e expulsão da renda que o todo extinguível é parcialmente visualizado. O texto, portanto, compreende duas seções. A primeira parte visa especificar o conceito e dimensioná-lo por meio de uma visão geral muito sucinta do processo histórico de longo prazo, considerando apenas aspectos icônicos. A segunda parte questiona a validade do conceito como instrumento de pensamento crítico local no século XXI contemporâneo.