El presente trabajo analiza los modos de construir el rol de investigador en académicos que se desempeñan como docentes-investigadores en Facultades de Psicología de universidades nacionales en Argentina. A partir del análisis de 18 entrevistas realizadas a académicos que dirigen o han dirigido en los últimos años investigaciones sobre temas educativos en estas facultades, se identifican cuatro modos diferenciales de construir el rol y la identidad como investigadores: “especialista”, “artesano”, “filo-teoría” y “profesional generalista”. La ponencia recurre a conceptualizaciones de la teoría de los códigos de Basil Bernstein y de desarrollos post-bernstenianos en el marco de la corriente de “realismo social” para analizar las relaciones que se establecen entre los diferentes roles profesionales que ejercen los entrevistados y las diferentes estrategias de legitimación del conocimiento a las que recurren.
This paper analyzes the ways in which academics who work as research professors in Psychology Faculties at national universities in Argentina construct the research role. Based on the analysis of 18 interviews conducted with academics who direct or have directed research on educational topics in these faculties in recent years, four different ways of constructing the role and identity as researchers are identified: "specialist," "artisan," "philo-theory," and "generalist professional." The paper draws on conceptualizations from Basil Bernstein's code theory and post-Bernsteinian developments within the framework of "social realism" to analyze the relationships established between the different professional roles the interviewees exercise and the different knowledge legitimation strategies they employ.
Este artigo analisa as formas como acadêmicos que atuam como professores pesquisadores em Faculdades de Psicologia de universidades nacionais argentinas constroem o papel de pesquisador. Com base na análise de 18 entrevistas realizadas com acadêmicos que dirigem ou dirigiram pesquisas sobre temas educacionais nessas faculdades nos últimos anos, são identificadas quatro formas diferentes de construção do papel e da identidade como pesquisadores: "especialista", "artesão", "filoteórico" e "profissional generalista". O artigo baseia-se em conceituações da teoria dos códigos de Basil Bernstein e em desenvolvimentos pós-bernsteinianos no âmbito do "realismo social" para analisar as relações estabelecidas entre os diferentes papéis profissionais que os entrevistados exercem e as diferentes estratégias de legitimação do conhecimento que empregam.
