El presente artículo toma como punto de partida la hipótesis según la cual el problema del Estado fue desplazado en las tematizaciones de las ciencias sociales para pensar los procesos de transición democrática (Lechner, 1995). Nos proponemos matizar la afirmación mostrando que el Estado “acompaña” la discusión sobre la democracia al menos de dos formas: 1) en una clave de discusión político-coyuntural, como crítica del socialismo al populismo, y 2) a partir de un ejercicio de revisión conceptual en el que el socialismo comienza a pensar el Estado como lugar privilegiado para el ejercicio de la política democrática. Así, analizamos el Estado como problema, como obstáculo y/o como campo de disputa para la democracia al calor de la polémica entre intelectuales de izquierda (socialista y peronista). Para ello trabajaremos sobre un corpus específico que abarca los artículos publicados en las revistas Controversia para el examen de la realidad argentina (México, 1979-1981) y La Ciudad Futura (Argentina, 1986-1998).
This article takes as its starting point the hypothesis that the problem of the State has been displaced in the thematizations of social sciences when considering the processes of democratic transition (Lechner, 1995). We propose to qualify this assertion by showing that the State "accompanies" the discussion about democracy in at least two ways: 1) in a political-conjunctural key, as a critique of socialism against populism, and 2) based on an exercise in conceptual revision in which socialism begins to conceive of the State as a privileged place for the exercise of democratic politics. Thus, we analyze the State as a problem, as an obstacle, and/or as a field of dispute for democracy in the heat of the polemics between left-wing intellectuals (socialist and Peronist). To do so, we will work on a specific corpus that includes articles published in the journals Controversia para el examen de la realidad argentina (Mexico, 1979-1981) and La Ciudad Futura (Argentina, 1986-1998).
Este artigo toma como ponto de partida a hipótese segundo a qual o problema do Estado foi deslocado nas tematizações das ciências sociais para pensar os processos de transição democrática (Lechner, 1995). Propomos qualificar a afirmação mostrando que o Estado “acompanha” a discussão sobre a democracia de pelo menos duas formas: 1) numa chave de discussão político-conjuntural, como uma crítica do socialismo ao populismo, e 2) a partir de um exercício de revisão conceitual em que o socialismo passa a pensar o Estado como um lugar privilegiado para o exercício da política democrática. Assim, analisamos o Estado como problema, como obstáculo e/ou como campo de disputa pela democracia no calor da polêmica entre intelectuais de esquerda (socialistas e peronistas). Para isso, trabalharemos em um corpus específico que inclui artigos publicados nas revistas Controversia para el exam de la actualidad Argentina (México, 1979-1981) e La Ciudad Futura (Argentina, 1986-1998).