El propósito de este artículo es discutir la idea de que los miembros son plenamente competentes en lo que hacen. Con ese objetivo, comienzo con un relato schutziano y etnometodológico de cómo es ser miembro de la escena del tango en las salas de baile de Buenos Aires. Especifico diferentes grados y tipos de competencias. Por un lado, hay miembros plenamente competentes (bailarines autorizados) y miembros incompetentes (los “principiantes”3). Los miembros incompetentes son la gran mayoría en comparación con los pocos plenamente competentes. Por otro lado, hay miembros técnicamente competentes y otros socialmente competentes. La competencia técnica es muy difícil de adquirir, por lo que es muy rara. Las competencias sociales, en cambio, son accesibles a todos los miembros. Estas diferentes formas de ser miembro son heterogéneas e indican una diversidad significativa de competencias y habilidades. Concluyo que no todos los integrantes son iguales y que cada uno es desafiado de una manera particular.
The purpose of this paper is to discuss the idea that members are fully competent at what they do. With that aim, I start with a Schutzian and Ethnomethodological account of what it is like to be a member of the tango scene in the dance halls of Buenos Aires. I specify different degrees and kinds of competences. On the one hand, there are fully competent members (sanctioned dancers) and incompetent members (the “beginners”3 ). The incompetent members are the vast majority in comparison to the few fully competent ones. On the other hand, there are technically competent members and socially competent ones. Technical competence is very hard to acquire, thus it is very rare. Social competences, instead, are accessible to all members. These different ways of being a member are heterogeneous and indicate a significant diversity of competences and skills. I conclude that not all members are alike and that each one is challenged in a particular way.
O objetivo deste artigo é discutir a ideia de que os membros são plenamente competentes naquilo que fazem. Com esse objetivo, começo com um relato schutziano e etnometodológico de como é fazer parte da cena do tango nos salões de dança de Buenos Aires. Especifico diferentes graus e tipos de competências. Por um lado, existem membros plenamente competentes (dançarinos sancionados) e membros incompetentes (os “iniciantes”3). Os membros incompetentes são a grande maioria em comparação com os poucos membros plenamente competentes. Por outro lado, existem membros tecnicamente competentes e outros socialmente competentes. A competência técnica é muito difícil de adquirir, por isso é muito rara. As competências sociais, pelo contrário, são acessíveis a todos os membros. Estas diferentes formas de ser membro são heterogêneas e indicam uma diversidade significativa de competências e habilidades. Concluo que nem todos os membros são iguais e que cada um é desafiado de uma forma particular.