El estudio de la rotación ocupacional es relevante para nuestra comprensión del desempeño del mercado laboral y para el proceso de análisis de la dinámica del bienestar de los hogares. Esto es particularmente significativo en América Latina, que se caracteriza por ciclos económicos marcados y una cobertura de protección social limitada. Este artículo estima la intensidad de la rotación laboral en seis países de América Latina en la década de 2000 y descompone las diferencias entre las explicadas por divergencias en la estructura ocupacional y las que se derivan de diferencias en las intensidades con las que diferentes grupos de trabajadores salen de sus empleos. El estudio también evalúa los destinos de estos trabajadores. Los países analizados muestran tasas de rotación laboral muy diferentes. Estas diferencias se explican principalmente por una incidencia disímil del empleo informal y temporal. Sin embargo, en todos los casos, una gran proporción de las salidas implican transiciones hacia empleos precarios o desempleo.
The study of occupational turnover is relevant to our understanding of labor market performance and to the process of analyzing the dynamics of household welfare. This is particularly significant in Latin America, which is characterized by marked economic cycles and limited social protection coverage. This paper estimates the intensity of labor turnover in six countries in Latin America in the 2000s and decomposes the differences between those explained by divergences in the occupational structure and those that derive from differences in the intensities with which different groups of workers exit their jobs. The study also evaluates the destinations of these workers. The countries under analysis show very different labor turnover rates. These differences are mostly explained by a dissimilar incidence of informal and temporary employment. However, in all cases, a large share of exits implies transitions to precarious jobs or unemployment.
O estudo da rotatividade ocupacional é relevante para a nossa compreensão do desempenho do mercado de trabalho e para o processo de análise da dinâmica do bem-estar das famílias. Isto é particularmente significativo na América Latina, que se caracteriza por ciclos económicos marcados e uma cobertura limitada da protecção social. Este artigo estima a intensidade da rotatividade do trabalho em seis países da América Latina na década de 2000 e decompõe as diferenças entre aquelas explicadas por divergências na estrutura ocupacional e aquelas que derivam de diferenças nas intensidades com que diferentes grupos de trabalhadores abandonam seus empregos. O estudo também avalia as destinações desses trabalhadores. Os países em análise apresentam taxas de rotatividade de mão de obra muito diferentes. Estas diferenças são explicadas principalmente por uma incidência diferente de emprego informal e temporário. Contudo, em todos os casos, uma grande parte das saídas implica transições para empregos precários ou desemprego.