Entre 2004 y 2012 la CGT de Argentina permaneció unificada y estableció una articulación orgánica con los gobiernos kirchneristas. Esta etapa se caracterizó por la recuperación del poder de negociación económico-corporativo del movimiento sindical y su recomposición como actor sociopolítico. Este artículo analiza esta compleja relación y reflexiona sobre el papel desempeñado por el sector más dinámico del sindicalismo argentino a lo largo de todo el período, distinguiendo tres momentos: 1) Las condiciones que hicieron posible la cooperación gobierno peronista/sindicatos, a partir de 2003 ;2) El conflicto entre el Poder Ejecutivo y los productores agropecuarios en 2008, que provocó una intensa polarización social, debilitó al gobierno, fortaleció a los sindicalistas y activó una disputa en torno a la clave nacional popular; y 3) La apertura de un campo de tensión y confrontación de la CGT con el gobierno en el plano distributivo y el político a partir de 2012.
Between 2004 and 2012, the CGT of Argentina remained unified and established an organic articulation with the Kirchnerist governments. This stage was characterized by the recovery of the economic-corporate bargaining power of the union movement and its recomposition as a sociopolitical actor. This article analyzes this complex relationship and reflects on the role played by the most dynamic sector of Argentine unionism throughout the entire period, distinguishing three moments: 1) The conditions that made Peronist government/union cooperation possible, starting in 2003. ;2) The conflict between the Executive Branch and agricultural producers in 2008, which caused intense social polarization, weakened the government, strengthened union members and activated a dispute in around the popular national key; and 3) The opening of a field of tension and confrontation between the CGT and the government at the distributive and political levels starting in 2012.
Entre 2004 e 2012, a CGT da Argentina manteve-se unificada e estabeleceu uma articulação orgânica com os governos kirchneristas. Esta etapa caracterizou-se pela recuperação do poder de negociação econômico-empresarial do movimento sindical e pela sua recomposição como ator sociopolítico. Este artigo analisa esta complexa relação e reflete sobre o papel desempenhado pelo setor mais dinâmico do sindicalismo argentino ao longo de todo o período, distinguindo três momentos: 1) As condições que tornaram possível a cooperação governo/sindical peronista, a partir de 2003. ;2) A conflito entre o Poder Executivo e os produtores agrícolas em 2008, que causou intensa polarização social, enfraqueceu o governo, fortaleceu os sindicalistas e ativou uma disputa no em torno da chave nacional popular; e 3) A abertura de um campo de tensão e confronto entre a CGT e o governo nos níveis distributivo e político a partir de 2012.