La pandemia COVID-19 impactó sobre las relaciones del trabajo, el mercado laboral y en las modalidades en que se desempeña la actividad productiva. Suspensiones, bajas salariales y extrema vulnerabilidad de los trabajadores informales son los efectos más visibles, sin embargo la expansión del trabajo remoto y del teletrabajo como forma de sostener la continuidad del proceso productivo constituye otro de los fenómenos que emergen como relevante en cuanto somete a los empleados a desarrollar estrategias en condiciones de mucha incertidumbre interrogando el trabajo productivo y reproductivo. Con el fin de aportar datos estadísticos de elaboración propia e indagar en torno a la situación laboral de las trabajadoras y trabajadores frente a la crisis sanitaria actual el artículo recupera la encuesta sobre el "Trabajo asalariado en el marco del aislamiento por COVID 19" (ETA COVID-19) haciendo foco en aquellos aspectos que permiten estudiar el impacto sobre la explotación dela fuerza de trabajo bajo la modalidad a distancia a partir de diversos indicadores ligados a la fragilidad laboral, extensión e intensidad de la jornada, las configuraciones de las modalidades de empleo y las percepciones y expectativas sobre la permanencia de las transformaciones.
The COVID-19 pandemic impacted labor relations, the labor market, and the modalities of productive activity. Suspensions, wage cuts, and the extreme vulnerability of informal workers are the most visible effects. However, the expansion of remote work and teleworking as a way to sustain the continuity of the productive process constitutes another phenomenon that emerges as relevant, as it forces employees to develop strategies under conditions of great uncertainty, questioning productive and reproductive work. In order to provide statistical data of our own elaboration and investigate the employment situation of workers in the face of the current health crisis, this article recovers the survey on "Wage labor in the context of isolation due to COVID-19" (ETA COVID-19), focusing on those aspects that allow us to study the impact on the exploitation of the remote workforce based on various indicators linked to labor fragility, length and intensity of the workday, the configuration of employment modalities, and perceptions and expectations regarding the permanence of the transformations.
A pandemia da COVID-19 impactou as relações de trabalho, o mercado de trabalho e as modalidades de atividade produtiva. Suspensões, cortes salariais e a extrema vulnerabilidade dos trabalhadores informais são os efeitos mais visíveis. No entanto, a expansão do trabalho remoto e do teletrabalho como forma de sustentar a continuidade do processo produtivo constitui outro fenômeno que se apresenta como relevante, pois obriga os trabalhadores a desenvolver estratégias em condições de grande incerteza, questionando o trabalho produtivo e reprodutivo. Com o objetivo de fornecer dados estatísticos de nossa própria elaboração e investigar a situação laboral dos trabalhadores diante da atual crise sanitária, este artigo recupera a pesquisa sobre "Trabalho assalariado no contexto do isolamento devido à COVID-19" (ETA COVID-19), com foco naqueles aspectos que permitem estudar o impacto na exploração da força de trabalho remota a partir de diversos indicadores vinculados à fragilidade laboral, à duração e intensidade da jornada de trabalho, à configuração das modalidades de emprego e às percepções e expectativas quanto à permanência das transformações.