Las facultades extraordinarias fueron tradicionalmente asociadas al mandato de Juan Manuel de Rosas en la provincia de Buenos Aires, sin embargo, fue una institución utilizada ampliamente en el territorio hispanoamericano luego de las independencias. El siguiente trabajo tiene como objetivo analizar y describir la conformación de este instrumento y su práctica efectiva durante el primer mandato de Rosas hasta la asunción del poder con la suma del poder público (1829-1835). Para ello, se analizan los debates públicos y los argumentos en torno a la validación de esta forma de poder, así como la manera en la cual se efectuaba su práctica, los ámbitos concretos que fueron alcanzados por las facultades extraordinarias y los límites de su injerencia. En particular, se ahonda en la influencia que la antigua constitución tuvo en esta práctica de poder, las tensiones que se generaron ante los principios del republicanismo liberal, como la división de poderes y el respeto por las libertades individuales, además del rol de la emergencia pública como contexto que habilitaba el uso de las facultades extraordinarias.
The extraordinary powers were traditionally associated with the mandate of Juan Manuel de Rosas in the province of Buenos Aires, however, it was an institution widely used in the Spanish American territory after the independence. The following work aims to analyze and describe the formation of this instrument and its effective practice during Rosas' first term until the assumption of power with the addition of public power (1829-1835). To do this, the public debates and arguments surrounding the validation of this form of power are analyzed, as well as the way in which its practice was carried out, the specific areas that were reached by the extraordinary powers and the limits of their interference. In particular, it delves into the influence that the old constitution had on this practice of power, the tensions that were generated by the principles of liberal republicanism, such as the division of powers and respect for individual freedoms, in addition to the role of the public emergency as a context that enabled the use of extraordinary powers.
Os poderes extraordinários estavam tradicionalmente associados ao mandato de Juan Manuel de Rosas na província de Buenos Aires, porém, foi uma instituição muito utilizada no território hispano-americano após a independência. O seguinte trabalho tem como objetivo analisar e descrever a formação desse instrumento e sua efetiva prática durante o primeiro mandato de Rosas até a assunção do poder com o acréscimo do poder público (1829-1835). Para tal, são analisados ??os debates e argumentos públicos em torno da validação desta forma de poder, bem como a forma como foi realizada a sua prática, as áreas específicas que foram alcançadas pelos poderes extraordinários e os limites da sua interferência. Em particular, investiga a influência que a antiga Constituição teve nesta prática de poder, as tensões que foram geradas pelos princípios do republicanismo liberal, como a divisão de poderes e o respeito pelas liberdades individuais, além do papel da emergência pública como contexto que possibilitou o uso de poderes extraordinários.
Fil: Sollazzo, Damiana Mariel Luján. Universidad Nacional de General Sarmiento. Instituto de Ciencias; Argentina.
