La crisis socioecológica es sistémica y por lo tanto diversas problemáticas, como apuntamos, requieren ser atendidas. En América Latina, la conceptualización y advertencia en gran parte de la literatura sobre el carácter de esta crisis se vincula fuertemente con la proliferación de proyectos de extracción y explotación de recursos naturales bajo una dinámica neoextractivista vinculada a los agronegocios, la megaminería, la producción de energía proveniente de fuentes fósiles, las megarrepresas, el acaparamiento de tierras, entre otras actividades de estas características. El carácter antropogénico de esta crisis resulta por tanto un aspecto central del debate, y su relación con la reproducción de injusticias sociales y ambientales es elocuente. Indubitablemente, las causas y consecuencias de la crisis nos conducen a recapacitar sobre la reproducción de desigualdades, considerando que los grupos y las clases sociales son afectadas asimétricamente en este proceso.
The socioecological crisis is systemic and therefore various problems, as we pointed out, need to be addressed. In Latin America, the conceptualization and warning in much of the literature about the nature of this crisis is strongly linked to the proliferation of extraction and exploitation projects of natural resources under a neo-extractivist dynamic linked to agribusiness, megamining, the production of energy from fossil sources, mega dams, land grabbing, among other activities of these characteristics. The anthropogenic nature of this crisis is therefore a central aspect of the debate, and its relationship with the reproduction of social and environmental injustices is eloquent. Undoubtedly, the causes and consequences of the crisis lead us to reconsider the reproduction of inequalities, considering that social groups and classes are asymmetrically affected in this process.
A crise socioecológica é sistêmica e, portanto, vários problemas, como apontamos, precisam ser enfrentados. Na América Latina, a conceituação e alerta em grande parte da literatura sobre a natureza desta crise está fortemente ligada à proliferação de projetos de extração e exploração de recursos naturais sob uma dinâmica neoextrativista ligada ao agronegócio, à megamineração, à produção de energia a partir de fontes fósseis, megabarragens, grilagem de terras, entre outras atividades dessas características. A natureza antropogénica desta crise é, portanto, um aspecto central do debate, e a sua relação com a reprodução das injustiças sociais e ambientais é eloquente. Sem dúvida, as causas e consequências da crise levam-nos a reconsiderar a reprodução das desigualdades, considerando que os grupos e classes sociais são afetados de forma assimétrica neste processo.