Controversias alrededor de la filantropía científica estadounidense entre los sociólogos argentinos (1950-1970)

Abstract

El desarrollo de la sociología en Argentina a mediados del siglo XX supuso la interacción de actores locales e internacionales. Mientras la primera carrera era creada en la Universidad de Buenos Aires, el despliegue de una ambiciosa agenda de investigaciones, tanto como la llegada de profesores visitantes desde el extranjero, fueron inseparables del financiamiento ofrecido por las fundaciones Rockefeller y Ford. Sin embargo, el ascendiente estadounidense no demoró en ser cuestionado. A medida que el número de estudiantes aumentaba, la búsqueda de una “sociología nacional” ganó popularidad. Basado en un amplio corpus empírico, el artículo hace foco en las tensiones planteadas por las orientaciones favorecidas por las fundaciones filantrópicas y aquellas premiadas por una institución universitaria en proceso de masificación.

The development of sociology in Argentina in the mid-20th century involved the interaction of local and international actors. While the first degree program was created at the University of Buenos Aires, the deployment of an ambitious research agenda, as well as the arrival of visiting professors from abroad, were inseparable from the financing offered by the Rockefeller and Ford foundations. However, it did not take long for the American ascendancy to be questioned. As the number of students increased, the search for a “national sociology” gained popularity. Based on a large empirical corpus, the article focuses on the tensions raised by the orientations favored by philanthropic foundations and those awarded by a university institution in the process of massification.

O desenvolvimento da sociologia na Argentina em meados do século XX envolveu a interação de atores locais e internacionais. Embora o primeiro programa de graduação tenha sido criado na Universidade de Buenos Aires, a implantação de uma ambiciosa agenda de pesquisa, bem como a chegada de professores visitantes do exterior, foram inseparáveis ??do financiamento oferecido pelas fundações Rockefeller e Ford. No entanto, não demorou muito para que a ascendência americana fosse questionada. À medida que o número de estudantes aumentou, a busca por uma “sociologia nacional” ganhou popularidade. A partir de um amplo corpus empírico, o artigo centra-se nas tensões suscitadas pelas orientações favorecidas pelas fundações filantrópicas e pelas premiadas por uma instituição universitária em processo de massificação.