Este trabajo se enmarca dentro de las innumerables vindicaciones de la poesía. Comienza con el desarrollo de las cuatro características del “lenguaje poético” en tanto “lenguaje denso”. La figuratividad o metaforicidad, su alusividad, la identidad forma-contenido y el realismo poético. En el segundo apartado se analizan estas características a la luz de las categorías de “significatividad” y de “interpretante”. La ontología heideggeriana y la semiótica peirceana enriquecen el concepto de lenguaje denso y aclaran su poder epistémico. Finalmente, analizo algunos aspectos que Nietzsche, en su período retórico (1869-1874), elabora sobre el lenguaje, y que prefiguran y amplían la noción de lenguaje denso. Me centro allí en la idea que todo lenguaje es, en su origen, retórica, y en el modo en que el proceso comunicativo atenta contra dicho origen. Me interesan, en particular, las nociones de “fijación”, “olvido” y “restauración”
This work is part of the countless vindications of poetry. It begins with the development of the four characteristics of “poetic language” as “dense language.” Figurativity or metaphoricity, its allusiveness, form-content identity and poetic realism. In the second section, these characteristics are analyzed in light of the categories of “significance” and “interpretant”. Heideggerian ontology and Peircean semiotics enrich the concept of dense language and clarify its epistemic power. Finally, I analyze some aspects that Nietzsche, in his rhetorical period (1869-1874), elaborates on language, and that prefigure and expand the notion of dense language. I focus there on the idea that all language is, in its origin, rhetoric, and on the way in which the communicative process attacks said origin. I am particularly interested in the notions of “fixation”, “forgetting” and “restoration”.
Esta obra faz parte das inúmeras reivindicações da poesia. Começa com o desenvolvimento das quatro características da “linguagem poética” como “linguagem densa”. Figuratividade ou metaforicidade, sua alusividade, identidade forma-conteúdo e realismo poético. Na segunda seção, essas características são analisadas à luz das categorias de “significância” e “interpretante”. A ontologia heideggeriana e a semiótica peirceana enriquecem o conceito de linguagem densa e esclarecem o seu poder epistêmico. Por fim, analiso alguns aspectos que Nietzsche, em seu período retórico (1869-1874), elabora sobre a linguagem, e que prefiguram e ampliam a noção de linguagem densa. Concentro-me aí na ideia de que toda linguagem é, em sua origem, retórica, e na forma como o processo comunicativo ataca essa origem. Estou particularmente interessado nas noções de “fixação”, “esquecimento” e “restauração”.