En Argentina la salud está dentro de los campos de cuestiones no delegadas por los estados federados al nivel central. En consecuencia, las provincias son responsables por las cuestiones sanitarias de sus respectivas jurisdicciones. Sin embargo, hacia mediados del siglo pasado, el gobierno nacional avanzó con la apertura de hospitales que posteriormente fueron descentralizados casi en su totalidad a las provincias. Sobre estas coordenadas y en función de prioridades de índole fiscal, en las últimas décadas se transfirieron servicios y funciones hacia las instancias subnacionales. El trabajo analiza las condiciones y los modos a través de los cuales se organizan los sistemas de salud en el nivel local en el Gran Buenos Aires y las orientaciones que asumieron las estrategias locales en la salida de la crisis 2001-2003. El análisis avanza en la identificación de dos lógicas que tensionan la política sanitaria ( localista y tecnocrática ) intentando buscar otras pistas desde las cuales pensar los dispositivos institucionales que contribuyan, en contextos federales, con mejores niveles de equidad en el ejercicio del derecho a la salud.
In Argentina, health is within the fields of issues not delegated by the federated states to the central level. Consequently, the provinces are responsible for health issues in their respective jurisdictions. However, towards the middle of the last century, the national government moved forward with the opening of hospitals that were later decentralized almost entirely to the provinces. Based on these coordinates and based on fiscal priorities, in recent decades services and functions have been transferred to subnational bodies. The work analyzes the conditions and ways through which health systems are organized at the local level in Greater Buenos Aires and the orientations that local strategies assumed in emerging from the 2001-2003 crisis. The analysis advances in the identification of two logics that stress health policy (localist and technocratic), trying to find other clues from which to think about institutional devices that contribute, in federal contexts, to better levels of equity in the exercise of the right to health.
Na Argentina, a saúde está dentro dos domínios de questões não delegadas pelos estados federados ao nível central. Consequentemente, as províncias são responsáveis pelas questões de saúde nas suas respectivas jurisdições. No entanto, em meados do século passado, o governo nacional avançou com a abertura de hospitais que mais tarde foram descentralizados quase inteiramente para as províncias. Com base nestas coordenadas e com base nas prioridades fiscais, nas últimas décadas serviços e funções foram transferidos para órgãos subnacionais. O trabalho analisa as condições e formas pelas quais os sistemas de saúde são organizados em nível local na Grande Buenos Aires e as orientações que as estratégias locais assumiram ao sair da crise de 2001-2003. A análise avança na identificação de duas lógicas que acentuam a política de saúde (localista e tecnocrática), tentando encontrar outras pistas para pensar dispositivos institucionais que contribuam, em contextos federais, para melhores níveis de equidade no exercício do direito à saúde. saúde.