La Ciudad Autónoma de Buenos Aires ha sido receptora de diversas olas inmigratorias, que delinearon su espacio de manera singular. Actualmente, la superdiversidad (Vertovec 2007) producto de las nuevas formas de movimientos migratorios y el contacto que establecen las personas a través de las nuevas tecnologías generan diferentes prácticas lingüísticas. Nos proponemos rastrear esas prácticas en la ciudad a través del estudio del paisaje lingüístico (Landry y Bourhis 1997; Itagi y Singh 2002) entendido como el lenguaje de lo escrito y lo audible en un territorio particular. El registro de las lenguas presentes en forma escrita —señalética, carteles publicitarios, letreros comerciales y de edificios gubernamentales, entre otros— en zonas de los barrios de Balvanera y Flores nos permite dar cuenta del impacto de la presencia de las comunidades migratorias que viven en esos lugares y el rol que cumplen las lenguas extranjeras como símbolo de internacionalización y prestigio. A su vez, el uso de estas lenguas en la cartelería expresa, en ciertos casos, una apropiación y un acceso desigual a las mismas. También consideraremos la coincidencia o no de estos usos con la normativa vigente sobre la presencia de las lenguas en la vía pública.
The Autonomous City of Buenos Aires has been the recipient of various immigration waves, which outlined its space in a unique way. Currently, superdiversity (Vertovec 2007) as a result of new forms of migratory movements and the contact established by people through new technologies generate different linguistic practices. We propose to trace these practices in the city through the study of the linguistic landscape (Landry and Bourhis 1997; Itagi and Singh 2002) understood as the language of the written and the audible in a particular territory. The record of the languages ??present in written form—signage, advertising posters, commercial signs and government buildings, among others—in areas of the Balvanera and Flores neighborhoods allows us to account for the impact of the presence of migrant communities living in those places and the role that foreign languages ??play as a symbol of internationalization and prestige. At the same time, the use of these languages ??in posters expresses, in certain cases, an appropriation and unequal access to them. We will also consider whether or not these uses coincide with current regulations on the presence of languages ??on public roads.
A Cidade Autônoma de Buenos Aires tem sido receptora de diversas ondas imigratórias, que delinearam seu espaço de forma única. Atualmente, a superdiversidade (Vertovec 2007) como resultado de novas formas de movimentos migratórios e do contato estabelecido pelas pessoas através das novas tecnologias gera diferentes práticas linguísticas. Propomos traçar estas práticas na cidade através do estudo da paisagem linguística (Landry e Bourhis 1997; Itagi e Singh 2002) entendida como a linguagem do escrito e do audível num determinado território. O registo das línguas presentes na forma escrita – sinalização, cartazes publicitários, letreiros comerciais e edifícios governamentais, entre outros – nas áreas dos bairros Balvanera e Flores permite-nos dar conta do impacto da presença de comunidades migrantes que vivem nesses bairros. lugares e o papel que as línguas estrangeiras desempenham como símbolo de internacionalização e prestígio. Ao mesmo tempo, a utilização destas linguagens em cartazes expressa, em certos casos, uma apropriação e um acesso desigual a elas. Consideraremos também se esses usos coincidem ou não com a regulamentação atual sobre a presença de línguas na via pública.
