Desde un abordaje que recupera los aportes de la Teoría de las Organizaciones y de la literatura en redes, el trabajo describe y analiza las redes de servicios que operan en el sistema de salud del Gran Buenos Aires (GBA). Pone el foco en la estructura organizacional que muestran las iniciativas, a la vez que explora los mecanismos y dispositivos que despliegan para articular recursos, prestaciones y servicios dispersos en el territorio. Para la identificación y la selección de las redes se entrevistó a los Directores Ejecutivos de las cuatro Regiones Sanitarias (RS) del conurbano bonaerense (4 entrevistas). Posteriormente, se aplicó una ficha de relevamiento en cada una de las redes seleccionadas; la indagación se focalizó en cuatro grandes dimensiones derivadas de la perspectiva teórica: dimensión estructural, amplitud de la red y dimensión organizacional. Finalmente, se realizaron 18 entrevistas en profundidad a sus coordinadores. La reconstrucción y el análisis se completaron triangulando la evidencia empírica con fuentes secundarias de organismos oficiales. Las redes estudiadas alcanzan distintas escalas territoriales y se apoyan en programas de salud nacionales y/o provinciales preexistentes. Además de establecimientos de mediana y alta complejidad del subsector público, involucran - en muchos casos - prestaciones del primer nivel de atención; sin embargo, la lógica organizacional se centra en el hospital. Finalmente, se observa una carencia de instancias, dinámicas y recursos formalmente destinados al funcionamiento. Esto ha implicado un alto compromiso de los equipos involucrados para poder gestionarlas y, se ha traducido en importantes limitaciones para su desarrollo y autonomía.
A partir de uma abordagem que recupera as contribuições da Teoria das Organizações e da literatura de redes, o trabalho descreve e analisa as redes de serviços que operam no sistema de saúde da Grande Buenos Aires (GBA). Centra-se na estrutura organizacional apresentada pelas iniciativas, ao mesmo tempo que explora os mecanismos e dispositivos que implementam para articular recursos, benefícios e serviços dispersos no território. Para identificar e selecionar as redes foram entrevistados os Diretores Executivos das quatro Regiões de Saúde (RS) da periferia de Buenos Aires (4 entrevistas). Posteriormente, foi aplicado um formulário de pesquisa a cada uma das redes selecionadas; A investigação centrou-se em quatro grandes dimensões derivadas da perspectiva teórica: dimensão estrutural, amplitude da rede e dimensão organizacional. Por fim, foram realizadas 18 entrevistas em profundidade com seus coordenadores. A reconstrução e a análise foram completadas pela triangulação da evidência empírica com fontes secundárias de organizações oficiais. As redes estudadas atingem diferentes escalas territoriais e são apoiadas por programas de saúde nacionais e/ou provinciais pré-existentes. Além de estabelecimentos de média e alta complexidade do subsetor público, envolvem - em muitos casos - serviços de atendimento de primeiro nível; Contudo, a lógica organizacional centra-se no hospital. Por fim, faltam instâncias, dinâmicas e recursos formalmente alocados ao seu funcionamento. Isto implicou um elevado comprometimento das equipes envolvidas para poder gerenciá-los e se traduziu em limitações importantes para o seu desenvolvimento e autonomia.
From an approach that recovers the contributions of Organization Theory and network literature, the work describes and analyzes the service networks that operate in the health system of Greater Buenos Aires (GBA). It focuses on the organizational structure shown by the initiatives, while exploring the mechanisms and devices they deploy to articulate resources, benefits and services dispersed in the territory. To identify and select the networks, the Executive Directors of the four Health Regions (SR) of the Buenos Aires suburbs were interviewed (4 interviews). Subsequently, a survey form was applied to each of the selected networks; The investigation focused on four large dimensions derived from the theoretical perspective: structural dimension, network breadth and organizational dimension. Finally, 18 in-depth interviews were conducted with its coordinators. The reconstruction and analysis were completed by triangulating the empirical evidence with secondary sources from official organizations. The networks studied reach different territorial scales and are supported by pre-existing national and/or provincial health programs. In addition to medium and high complexity establishments in the public subsector, they involve - in many cases - first level care services; However, the organizational logic focuses on the hospital. Finally, there is a lack of instances, dynamics and resources formally allocated to its operation. This has implied a high commitment of the teams involved to be able to manage them and has translated into important limitations for their development and autonomy.