The present work analyzes the effects of the 2001-3 crisis in Argentina – considered as a result of a set “accumulated insufficiencies” that got entangled in between economy and politics – in the country’s sanitation policy. Differently from what was occurring in other sectors, the expression of the crisis in the health sector was more linked to the demands of people responsible for health services management than to collective actions. Both the peculiarity of being an agenda “mediatized” by distinct governmental actors and the health sector management demand focusing on the intergovernmental relations plot resulting from Argentina’s institutional organization. The present work aims at understanding how the challenge of rebuilding State legitimacy during the crisis affected the governmental actors position within the institutional framework where Argentina's sanitation issues are dealt with, beginning with the reconstruction of dynamic and logical processes that coexisted in one intergovernmental coordination area: the Federal Health Council (Cofesa, in Spanish). From such perspective and focusing the analysis on a paradigmatic example such as financing of drugs, Cofesa became a touchstone of such processes, where distinct logics of the health sector, some general and some particular, coexist.
El trabajo analiza los efectos de la crisis argentina 2001/3, concebida como resultado de un conjunto de "insuficiencias acumuladas" que se engarzan entre la economía y la política, en la política sanitaria. A diferencia de lo que sucedía en otros sectores, su expresión en el campo de la salud aparece más vinculada a las demandas de los responsables por la gestión de los servicios que a la acción colectiva. La particularidad de tratarse de una agenda "mediatizada" por distintos actores responsables del gobierno y la gestión del sector exige poner el foco en la trama de las relaciones intergubernamentales resultante de la organización institucional argentina. Este trabajo busca comprender cómo el desafío de la recomposición de la legitimidad estatal frente a la crisis afectó el posicionamiento de los actores gubernamentales en la matriz institucional a partir de la cual se procesa la cuestión sanitaria en Argentina, desde la reconstrucción de las dinámicas y lógicas que convivieron en uno de sus espacios de coordinación intergubernamental: El Consejo Federal de Salud (Cofesa). Desde esta perspectiva y focalizando el análisis en un ejemplo paradigmático como fue el financiamiento de los medicamentos, el Cofesa fue caja de resonancia de estos procesos, conviviendo allí distintas lógicas, algunas generales y otras particulares, del sector salud.
O trabalho analisa os efeitos da crise argentina de 2001/3, concebido como resultado de um conjunto de "insuficiências acumuladas" que se engarçaram entre a economia e a política, na política sanitária. Diferentemente da sucessão em outros setores, sua expressão no campo da saúde parece mais vinculada às demandas dos responsáveis pela gestão dos serviços do que à ação coletiva. A particularidade de tratar uma agenda "mediatizada" por diferentes atores responsáveis pelo governo e pela gestão do setor exige colocar o foco no enredo das relações intergovernamentais resultantes da organização institucional argentina. Este trabalho busca entender como o desafio da recomposição da legitimidade estatal diante da crise afetou o posicionamento dos atores governamentais na matriz institucional a partir de onde se processa a questão sanitária na Argentina, desde a reconstrução das dinâmicas e lógicas que convivem em um dos seus espaços de coordenação intergovernamental: El Conselho Federal de Saúde (Cofesa). A partir desta perspectiva e focalizando a análise em um exemplo paradigmático como foi o financiamento dos medicamentos, a Cofesa foi a caixa de ressonância desses processos, convivendo todas as especificidades lógicas, algumas gerais e outras particulares, do setor de saúde.